A presidenta Dilma Rousseff (PT)
continua favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem, segundo
pesquisa divulgada no sábado (8) pelo Instituto Datafolha. No cenário mais
provável da disputa, com a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio
Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma teria
51% das intenções de voto. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Marina aparece em segundo, com 16%, e
Aécio, com 14%, seguidos por Campos, com 6%. Com esses percentuais, se as
eleições fossem hoje, Dilma venceria no primeiro turno. No voto espontâneo, em que o eleitor
aponta seu favorito sem olhar uma lista de nomes, Dilma tem 27% das intenções,
seguida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,também do PT, com 6%, e
por Aécio (5%). Com 1% aparecem Campos, Marina e o ex-governador José Serra
(PSDB).
O Datafolha também verificou a intenção
dos entrevistados no caso de o candidato do PT ser Lula e não Dilma. Nesse
cenário, o ex-presidente teria 55%, contra 15% de Marina, 13% de Aécio e 5% de
Campos.
O presidente do STF, Joaquim Barbosa,
também entrou na lista de prováveis candidatos em dois cenários. Em ambos, ele
aparece com 8%. A pesquisa foi realizada nos últimos
dias 6 e 7 de junho com 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos.
Aprovação
O Datafolha mostra que 57% da população
avalia o governo Dilma como bom ou ótimo. No levantamento anterior, em março, a
presidenta tinha oito pontos a mais.
Os que acham seu governo regular
aumentaram de 27% para 33%. O índice de ruim ou péssimo ficou em 9%, contra 7%
na pesquisa anterior.
Economia
Os números do Datafolha indicam que a
maioria dos entrevistados acredita que a economia vai melhorar ou permanecer
igual no próximo período, com índices de 39% e 38% respectivamente. Na última
pesquisa eram de 51% e 34%. Aumentou de 10% para 19% o total dos que acham que
a economia vai piorar. Subiu de 45% para 51% a proporção dos
que entendem que a inflação vai aumentar. Já a percepção sobre o emprego piorou
bastante. Despencou de 41% para 27% o total de pessoas que acham que a oferta
de vagas aumentará. Para 32% ficará igual e para 36% vai diminuir.
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